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A Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) desenvolveu uma cartilha para orientar candidatos à prefeito e vereadores sobre as necessidades da mobilidade urbana

Assim como os outros serviços que regem a sociedade, o transporte coletivo necessita de investimentos e mudanças público-privadas para melhor atender a população, conforme ela cresce e se desenvolve. Entretanto, nota-se que, apesar da necessidade, muitos governos não priorizam a mobilidade urbana, e ela caba ficando em segundo plano.

Com a chegada das eleições municipais, e visando modificar esse cenário, a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), em parceria com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), a Anfavea e a Fabus, desenvolveu uma cartilha contendo as principais reivindicações de melhoria no setor, chamada “Linhas Gerais para um Programa de Transporte Público Eficiente, Barato e com Qualidade para Prefeitos(as) e Vereadores(as)”.

O plano contempla propostas que são viáveis de serem aplicadas durante uma gestão de quatro anos e tem o objetivo de atingir os candidatos para que eles tenham ciência da importância da priorização do transporte coletivo e desse investimento.

Leia Mais: Eleições 2020 – ANTP lança proposta para o transporte público por ônibus

Nós separamos oito propostas, que estão abaixo, para te ajudar ficar de olho, saber como garantir e lutar pelo direito ao transporte público de qualidade, previsto na Constituição Federal.

  1. Transparência: permitir que a população tenha acesso aos custos, gastos e cálculos de tarifas para a manutenção do sistema;
  2. Novo modelo de contratação: Corrigir desequilíbrios como a fixação de tarifas abaixo do necessário para cobrir os custos ou a falta de mecanismos adequados de aferição dos serviços prestados;
  3. Infraestrutura: dar prioridade à circulação de ônibus nas vias com o desenvolvimento de faixas exclusivas para o transporte coletivo;
  4. Custeio: Combater situações que impactam financeiramente o sistema, como linhas ociosas, e criar novas fontes de recursos, a exemplo de pedágio urbano e da contribuição do transporte por aplicativo;
  5. Financiamento: Definir fontes de recursos para viabilizar cada tipo de obra, além da adoção de modelos extratarifários;
  6. Padrões de qualidade: Desenvolver ações para alcançar metas como diminuir o tempo médio das viagens, reduzir a lotação dos ônibus, ampliar o acesso ao transporte e aumentar o índice de satisfação dos usuários;
  7. Comunicação e desenvolvimento social: promover campanhas educativas e estabelecer diálogo com os passageiros e a mídia no fornecimento de informações;
  8. Ações emergenciais: propor soluções que minimizem os impactos financeiros causados pela pandemia do novo coronavírus no setor de transporte – que englobam a queda da demanda e o investimento em protocolos sanitários.

Leia Mais: Repercussões do vírus no transporte coletivo

Comunicação GVBus

Autor Comunicação GVBus

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