GVBus

Brasil: engarrafamentos custam R$ 267 bilhões por ano

Congestionamentos representam perdas de R$ 267 bilhões por ano para os brasileiros

Haja congestionamentos… Esse valor representa quase 4% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo especialista, em entrevista à GloboNews

Não é apenas tempo que os congestionamentos consomem dos brasileiros. Enquanto esperam parados no trânsito, os trabalhadores que se locomovem nos horários de pico pelo país também perdem qualidade de vida e dinheiro. E a conta é salgada: R$ 267 bilhões por ano (quase 4% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país – soma de todos os bens e serviços produzidos.

Os dados são do economista Guilherme Vianna, da Quanta Consultoria, uma das empresas responsáveis por elaborar o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Ele usou dados da série histórica da Pesquisa Nacional por Domicílio (Pnad), de 1992 até 2015 (último dado disponível), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e comparou o tempo médio das viagens com o valor médio da hora de trabalho da população empregada em uma das dez Regiões Metropolitanas do país.

Leia também: Mobilidade urbana: quem de fato atende a população?

E descobriu que mais de nove milhões de brasileiros demoram mais de uma hora para chegar ao trabalho, quando o tempo considerado ideal seria de 30 minutos. Pelas contas do especialista, o tempo perdido no trânsito poderia ser convertido em renda, produtividade, lazer, estudos ou bem-estar.

As informações foram divulgadas pela Globonews, em matéria que tratou do custo do tempo perdido no trânsito, feita para uma série especial sobre mobilidade.

Cidades pesquisadas

Na pesquisa feita pelo economista, foram analisadas as dez principais Regiões Metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Belém.

“A má distribuição de empregos e serviços na cidade é o principal problema. Ao analisar a renda, os mais ricos e os mais pobres demoram menos nos deslocamentos do que a média. Quem demora mais são as classes intermediárias, que trabalham muito longe. Na realidade, os mais pobres não têm dinheiro nem para ir trabalhar”, afirmou Vianna à Globonews.

Leia a matéria completa aqui.

Sair da versão mobile