Dentre as medidas para evitar a Covid-19 estão a retirada de circulação dos ônibus com ar-condicionado, o bloqueio dos CartõesGV Escolares e a suspensão dos atendimentos às gratuidades nos postos do GVBus
Para reduzir o risco de disseminação do novo coronavírus (Covid-19) no transporte público coletivo que atende a Região Metropolitana, as empresas que operam o Sistema Transcol, em parceria com a Ceturb-ES, se organizaram para atender às determinações do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Mobilidade Urbana (Semobi).
Dentre elas está a substituição da frota de ônibus do Sistema Transcol com ar-condicionado por ônibus convencionais, que já foi realizada a partir desta quarta-feira (18). Além disso, os veículos do Serviço Seletivo, que também possuem ar-condicionado, deixam de circular a partir desta quinta-feira (19). Já os serviços do Bike GV e Mão na Roda serão mantidos.
Veja aqui lista de linhas do Transcol que substituem as do Seletivo.
Atendimento
Com o objetivo de reduzir a aglomeração de pessoas e a necessidade de idosos e pessoas com deficiência saírem de casa, o governo determinou a suspensão do atendimento presencial nos postos do GVBus e na Ceturb-ES para os seguintes serviços:
– Cadastro e Recadastro do CartãoGV Escolar, Escolar Gratuito e Escolar Gratuito com Comprovação de Renda;
– Cadastro, Recadastro e atualização do CartãoGV do Idoso;
– Cadastro, Recadastro e atualização do CartãoGV Especial/Passe Livre;
Como o atendimento presencial foi suspenso, outra medida nessa linha é a prorrogação automática por 90 dias do período de isenção de idosos e pessoas com deficiência. Quem tiver dúvidas, deve ligar para o SAC do GVBus (0800 028 1810 / 3145.2650 (ligações de celular) / sac@gvbus.com.br) ou para o Disque Ceturb-ES: 0800 039 1517.
Estudantes
Além disso, o uso do CartãoGV Escolar (gratuito ou 50%) será suspenso a partir da próxima segunda-feira (23).
“Os cartões serão bloqueados até o retorno das aulas. A medida visa reforçar a recomendação da Secretaria da Saúde (Sesa) para que os estudantes fiquem em casa durante o período de recesso”, explica o diretor executivo do GVBus, Elias Baltazar.
Rodoviários e higienização dos coletivos
Para proteger os profissionais que trabalham dentro dos coletivos, os trabalhadores do sistema com idade superior aos 60 anos – grupo risco de Covid-19 – serão retirados das atividades dentro dos coletivos.
Já no que diz respeito à lavagem e à higienização dos ônibus, as empresas intensificaram a limpeza realizada diariamente nos coletivos com o uso de hipoclorito de sódio (água sanitária) na desinfecção dos corrimãos, balaústres, alças e superfícies de toque;
Pagamento com o Cartão GV e compras via App
Apensar da suspensão do atendimento presencial, a Venda de Cartões GV e de créditos para o tipo cidadão continuará normal nos postos, nos terminais de autoatendimento nas lojas, nos parceiros físicos (farmácias Rede Farmes e outros) e pelos agentes de vendas nos terminais.
O Governo recomenda ainda que as pessoas usem o Cartão GV como forma de pagamento das passagens dentro dos coletivos e nos terminais, e que a compra de créditos seja realizada preferencialmente via aplicativo ÔnibusGV ou pela Internet (www.cartaogv.com.br). Moedas e notas também transmitem o vírus!
Outra recomendação é que a população faça a consulta de horários de ônibus pelo aplicativo para evitar aglomerações nos pontos, bem como a flexibilização do horário de expediente para distribuir o pico no transporte coletivo.
De acordo com o governo, o aplicativo ÔnibusGV também será utilizado como meio de comunicação com a população para disseminar informações relevantes sobre o transporte e sobre as recomendações de saúde.
Medidas de prevenção
O Governo solicita e orienta que, ao embarcar nos coletivos, os passageiros deixem as janelas abertas para que haja circulação de ar. Se tossir ou espirrar, use os cotovelos. Evitar o contato físico e, ao sair do coletivo, assim que for possível, higienizar as mãos com água e sabão, ou com álcool gel.
“O Transporte Coletivo é essencial para que todos tenham acesso ao sistema de saúde e para que possam ir e voltar das atividades profissionais em que não seja possível trabalhar de casa. Ele é um direito social, por isso não pode parar!”, destaca Baltazar.