Investimentos em infraestrutura e na renovação da frota mostram que o Sistema Transcol está no caminho certo para uma mobilidade sustentável.
Em 2019, as empresas operadoras do Sistema Transcol embarcaram em um empreendimento ambicioso e transformador: a renovação da frota, com ônibus novos, mais modernos, equipados com ar-condicionado e motor sustentável.
A ideia era proporcionar maior conforto aos passageiros e, ao mesmo tempo, promover um ambiente mais limpo e saudável. Uma combinação que requer não apenas melhorias pontuais, mas um esforço contínuo e integrado que envolva investimentos em infraestrutura e iniciativas sustentáveis.
É o que vem acontecendo no transporte público da Região Metropolitana da Grande Vitória.
Desde o início da renovação, as empresas operadoras já entregaram, em parceria com o Governo do Estado, mais de 850 novos ônibus à população, todos com baixa emissão de poluentes. Até o final deste ano, serão 900 novos coletivos, incluindo 275 do modelo Euro 6, 239 deles já entregues.
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Muito além de veículos sustentáveis
Só para ter uma noção do tamanho desse investimento, em cinco anos, metade da frota do Transcol já foi renovada.
E além de ar-condicionado e motores mais eficientes, todos os coletivos possuem wi-fi, câmeras de videomonitoramento e elevador adaptado para cadeirantes.
Mas não é só. As empresas operadoras ainda desenvolvem uma série de outras ações dentro das próprias garagens, buscando tornar o transporte coletivo mais atrativo e menos impactante ao meio ambiente.
Veja aqui todas essas iniciativas em detalhes.
É preciso investir na transição energética
Mas o tema da mobilidade urbana no Brasil não se resume à aquisição de ônibus mais modernos e ecológicos, nem à adoção de práticas sustentáveis dentro das empresas operadoras de transporte coletivo, apesar da importância dessas medidas.
Os desafios vão desde o tráfego caótico das grandes cidades até a falta de infraestrutura adequada para os transportes públicos. Se você já enfrentou uma longa espera pelo ônibus ou ficou preso no engarrafamento, sabe bem do que estamos falando.
A matéria Desafios da mobilidade no Brasil incluem investimento em medidas sustentáveis e infraestrutura urbana, da Revista NTUrbano, edição março/abril 2024, resume bem a questão.
“Os governos, principalmente a partir da assinatura do Acordo de Paris — tratado internacional pelo clima, assinado por 195 países, em 2015, com o objetivo de reduzir a emissão de gases do efeito estufa (GEEs) —, têm apostado na transição energética como uma das principais estratégias para cumprir as metas de descarbonização em nível global”, destaca a reportagem.
Infraestrutura urbana é fundamental
E apostar na transição energética, pensando em mobilidade urbana, é investir em infraestrutura e tecnologia, acrescenta a reportagem da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).
“Uma nova realidade que trará reflexos positivos não só para o meio ambiente, mas também para a saúde e a qualidade de vida dos passageiros e demais cidadãos”, cita ainda a matéria, destacando “um cenário, a médio e longo prazos, com uma frota inteiramente renovada de ônibus urbanos de baixa emissão de poluentes”, o que mostra que o Sistema Transcol está no caminho certo quando o assunto é mobilidade.
Ocorre que, congestionamentos intermináveis, poluição do ar e uma infraestrutura muitas vezes sobrecarregada, são obstáculos que fazem parte do cotidiano das cidades. Por isso, aprimorar a infraestrutura não é só sobre os ônibus, mas também sobre as ruas e terminais.
Na Região Metropolitana, algumas melhorias estão em implantação neste sentido. O destaque fica por conta da criação das pistas exclusivas para ônibus na Terceira Ponte; além de obras importantes já concluídas, como a Rotatória Argeu Alves Costa Neto, antiga Rotatória do Ó, e o Complexo Viário de Carapina, ambas na Serra; o Portal do Príncipe e a Rodovia das Paneleiras, em Vitória; a nova Rodovia do Contorno e a revitalização da Avenida Carlos Lindenberg. Esta última, aliás, deverá contar com corredores exclusivos para ônibus, ligando o Terminal de Jardim América, em Cariacica, ao Terminal do Ibes, em Vila Velha.
Vale ressaltar, ainda, a implantação do Aquaviário, que é integrado ao Transcol por meio do CartãoGV, e do sistema de conexões entre as linhas, que permite ao passageiro trocar de ônibus sem pagar uma nova passagem, fora do terminal de integração.
Muito ainda precisa ser feito. Mas é por meio de iniciativas como as que citamos, que é possível projetar um futuro com mais qualidade de vida e com um transporte coletivo cada vez mais atraente para todos.