Skip to main content

Redução no número de passageiros durante a pandemia não impediu que as empresas operadoras do Transcol continuassem com os investimentos no sistema. Confiança da população no transporte coletivo capixaba é responsável pela recuperação da demanda.

Após um período marcado pela redução drástica no número de passageiros, o Sistema Transcol começa a apresentar sinais de recuperação. 

Os ônibus voltaram a receber um número expressivo de usuários. Os motivos? Não só devido à vacinação e à retomada das atividades econômicas, mas, também, aos investimentos contínuos na prestação dos serviços de transporte público. 

Segundo levantamento realizado pelo GVBus, 95% dos passageiros que haviam deixado de utilizar o Transcol devido às medidas de isolamento social impostas pela pandemia da Covid-19, já foram recuperados. É um dos maiores índices de retomada da demanda do setor no Brasil.

Mas esse processo não aconteceu de um dia para o outro. O restabelecimento no número de passageiros reflete não apenas a necessidade de deslocamento para o trabalho e outras atividades essenciais, mas, também, a maior confiança da população no transporte público coletivo da Grande Vitória.

“Esse fenômeno também é um reflexo dos investimentos que temos realizado, como a renovação da frota, a ampliação dos pontos e formas de recarga, e a aposta em um transporte público mais sustentável”, destacou o diretor executivo do GVBus, Elias Baltazar.

Prejuízo durante a pandemia passou da casa dos milhões

Com a redução no número de passageiros, os prejuízos cumulados pelas empresas do Transcol passaram da casa dos milhões. Entre 15 março e 31 de julho, as perdas ficaram acima de R$ 116 milhões. O que significa que o sistema arrecadou apenas 63% da receita normal.

A conta não fechava. Para se ter uma ideia, nesse período, a média geral de pessoas transportadas foi de 42% do total esperado (queda de 58%), enquanto o sistema manteve uma oferta de 82% do serviço. Ou seja, a oferta foi praticamente o dobro da demanda.

No Brasil, as perdas chegaram a R$ 9,5 bilhões, no período de 16 de março a 31 de dezembro de 2020, ponto alto da pandemia. Os dados constam do levantamento Impactos da Covid-19 no Transporte Público por Ônibus da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). 

No começo da pandemia, a NTU projetou que 2020 terminaria com uma demanda de 80% da existente antes da Covid-19 e com 100% da frota em operação (oferta). Mas não foi o que ocorreu. O ano terminou com 61% da demanda usual e 80% da frota em circulação.

Redução no número de passageiros durante a pandemia não impediu que as empresas operadoras do Transcol continuassem com os investimentos no sistema durante o período. Confiança da população no transporte coletivo capixaba é responsável pela recuperação da demanda de passageiros
Usuários do Sistema Transcol embarcam em ônibus usando máscara durante a pandemia

Facilidade nos deslocamentos e conforto ao passageiro impulsionaram a retomada da demanda

Apesar dos prejuízos sociais e econômicos causados pela pandemia, o Sistema Transcol não deixou de modernizar os serviços mesmo durante o período.

Confira algumas das principais ações desenvolvidas pelas empresas operadoras e ainda em andamento, para facilitar os deslocamentos e trazer mais conforto ao usuário do transporte público coletivo.

Renovação da frota

Desde 2019, os consórcios operadores, em parceria com o Governo do Estado, reforçaram os investimentos na modernização e ampliação da frota.

Já são mais de 600 novos ônibus entregues, todos com motorização sustentável, ar-condicionado, wi-fi e sistema InBus, que permite visualizar a lotação dos
coletivos. 
Até o final de 2023, a expectativa é chegar a 750 ônibus renovados. 

Diversificação das formas de recarga e pagamento da tarifa

Além do pagamento da tarifa com o CartãoGV, o usuário também pode utilizar o celular. Para quem prefere usar o bilhete único físico, há opções de recarga online. Basta baixar no celular um dos aplicativos disponíveis (Recarga Pay, Banestes, Pic Pay e Kim) e adquirir os créditos.

Já quem prefere pagar a tarifa pelo celular, sem precisar utilizar o CartãoGV físico, a opção é o QR Code. É só baixar o app Kim, fazer um cadastro e, após o pagamento, gerar os códigos na tela do smartphone, para serem apresentados no validador do ônibus na hora do embarque. 

Ampliação dos estabelecimentos parceiros

Os parceiros são estabelecimentos comerciais em que é possível comprar ou recarregar o CartãoGV. São mais de 250 pontos espalhados pela Grande Vitória, incluindo lojas, farmácias, máquinas de autoatendimento instaladas nos shoppings, estações do Novo Sistema Aquaviário e terminais de integração do Sistema Transcol, além dos agentes de vendas e das lojas do GVBus.

Os locais são uma opção para quem prefere adquirir os créditos do cartão de passagem de forma presencial. E é possível pagar a recarga tanto em dinheiro, quanto via cartões de crédito e débito, dependendo do ponto de venda.

Ampliação

Com a implantação do CartãoGV, o Sistema Transcol foi ampliado, e, em maio de 2021, incorporou o Sistema Municipal de Vitória. Começava a integração. As linhas alimentadoras passaram a operar nos bairros, em substituição aos Verdinhos, e os moradores da capital passaram a acessar algumas linhas troncais sem pagar uma nova tarifa e sem precisar ir a um terminal de integração.

Recentemente, o Novo Sistema Aquaviário também foi incorporado ao Transcol, dando mais opções aos passageiros, e permitindo que a viagem seja integrada a algumas linhas de ônibus.

Conexão temporal

Com a integração das linhas, foi criado o sistema de conexões temporais nos municípios de Vitória, Serra, Viana, Cariacica e Fundão. 

Tal inovação trouxe mais possibilidades de deslocamento para acessar diversos bairros da Região Metropolitana, permitindo ao passageiro passar na roleta sem pagar uma nova tarifa, desde que o embarque no ônibus seguinte ocorra dentro de um determinado período e em linhas específicas. 

Comunicação GVBus

Autor Comunicação GVBus

Mais posts de Comunicação GVBus