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Cordões girassol e quebra-cabeça: aliados das pessoas com deficiências invisíveis nos ônibus

Atualizado em 24/08/2023, às 13:22

Acessórios ajudam a identificar pessoas com deficiências não visíveis, que são mais sensíveis a situações de barulho, mudança de rotina e locais de grande movimento, tendo reações que muitas vezes são incompreendidas por grande parte da população.

Você sabe o que significam os cordões de fita de girassol e de quebra-cabeça? Ambos são usados por quem possui deficiências não visíveis, aquelas que não podem ser percebidas logo de cara, como autismo, transtorno de déficit de atenção, surdez ou baixa visão, por exemplo. E apesar de serem indispensáveis para milhares de pessoas, muita gente sequer faz ideia que os acessórios existem. No transporte público coletivo não é diferente.

Pensando nisso, a campanha educativa “O Transporte Coletivo é de Todos e para Todos” realizada pelo GVBus traz entre seus temas a conscientização sobre os direitos e deveres das pessoas que apresentam essas condições. O objetivo é conscientizar a população sobre o assunto, incluindo passageiros, motoristas e demais colaboradores do Sistema Transcol. E o momento escolhido foi a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, comemorada entre 21 e 28 de agosto.

Uso do cordão para identificação

 

Pessoas com deficiências não visíveis enfrentam situações de alto estresse em filas, atrasos, barulho e locais de grande movimentação, como supermercados, hospitais e, também, no transporte público coletivo. Uma simples mudança de rotina é suficiente para desencadear reações como gritos e comportamentos insistentes, principalmente em crianças. Por isso, o uso do cordão, tanto de girassol quanto o de quebra-cabeça, pode evitar ou amenizar essas situações.

O motorista do Grupo Santa Zita José Vaccari é quem dá vida ao vídeo da campanha, que será publicado nas redes sociais do GVBus (Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn). Na peça, o colaborador explica qual a função dos cordões de girassol e de quebra-cabeça e a importância dos acessórios. O material foi ao ar em agosto.

Assista ao vídeo direto do nosso Canal do YouTube, ou nas nossas redes sociais.

 

Acessórios ajudam a identificar pessoas com deficiências não visíveis, que são mais sensíveis a situações de barulho, por exemplo

Motorista do Grupo Santa Zita, José Vaccari estrela o vídeo da campanha

Cordão do girassol agora é uma forma de identificação

Com a publicação da Lei n° 14.624, no último dia 17 de julho, no Diário Oficial da União, o Estatuto da Pessoa com Deficiência sofreu alteração, e o cordão de fita com desenhos de girassóis foi instituído símbolo oficial de identificação de pessoas com deficiências não visíveis. De acordo com a legislação, o uso do acessório é opcional, mas não substitui a apresentação de documentos comprobatórios. O exercício dos direitos da pessoa com deficiência, vale destacar, não está condicionado ao acessório.

Um dos direitos garantidos a estas pessoas é o de usar os assentos preferenciais dentro dos ônibus. Ocorre que, em um primeiro contato, nem sempre é possível identificar que elas possuem alguma deficiência, e o fato de ocupar um assento preferencial pode ser mal compreendido pelos demais passageiros.

Nossa compreensão é que precisa ser visível

No ano passado, o GVBus também esteve à frente de outra campanha educativa com foco na conscientização sobre as deficiências não visíveis, intitulada “Nossa compreensão é que precisa ser visível”. A iniciativa foi realizada em parceria com a Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb-ES).

Várias postagens foram publicadas em nossas redes sociais com o objetivo de alertar usuários e colaboradores do transporte coletivo sobre os direitos garantidos por lei às estas pessoas. Também foram afixados cartazes dentro dos coletivos com orientações sobre o assunto.

“As ações mostram que a preocupação com o passageiro é permanente no Sistema Transcol, sem qualquer distinção”, explica o diretor executivo do GVBus, Elias Baltazar. Afinal, o transporte coletivo é de todos e para todos!

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