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Estudo realizado pela NTU avalia impactos diretos e indiretos do desabastecimento do diesel no transporte público urbano no País, devido à grave dos caminhoneiros, com prejuízo de R$ 5,6 bi à produtividade

Mais de 50 milhões de viagens deixaram de ser realizadas pelo transporte público urbano (ônibus) em todo o País, durante oito dias da greve dos caminhoneiros, segundo levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). O estudo considera os sistemas de transportes urbanos por ônibus analisados de 23/5 a 30/5.

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Segundo o levantamento, houve redução diária de 18,2% na oferta do serviço ao passageiro. Em oito dias, a redução foi equivalente a 111,4 milhões de quilômetros, que  deixaram de ser percorridos pela frota de ônibus em todo o Brasil. Incêndios a ônibus e vandalismos em estações e terminais de ônibus também estão registrados.

O estudo também aponta impacto de R$ 5,6 bilhões na produtividade do mercado de trabalho, resultante das horas não trabalhadas em função da ausência do transporte público por ônibus. “A sociedade foi a maior prejudicada”, avalia o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha. Segundo ele, o setor também sofreu um duro golpe, porque já estava fragilizado pelos aumentos constantes do diesel. “Vamos continuar insistindo em tratamento diferenciado na política de preços do diesel para o setor”, afirma.

O impacto da greve dos caminhoneiros gerou um prejuízo de R$ 191,8 milhões ao setor de transporte público por ônibus. O montante equivale à receita que deixou de ser arrecadada com os passageiros não transportados e inclui o custo para a reposição de três ônibus incendiados na cidade de Campinas (SP), conforme mostra o estudo.

Foto: Senado Federal / Licença

Comunicação GVBus

Autor Comunicação GVBus

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