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As propostas foram apresentadas durante a abertura do Seminário Nacional NTU 2018, que acontece em São Paulo

Dar subsídios e informações para que os futuros e os atuais gestores públicos promovam políticas públicas capazes de garantir qualidade, transparência e preços acessíveis no transporte público urbano. Esse é o objetivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU ao apresentar algumas propostas para uma nova mobilidade urbana brasileira, durante o Seminário Nacional NTU 2018, que acontece entre ontem e hoje, em São Paulo.
Durante a abertura do evento nesta quarta-feira, 01, o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha reforçou a importância das proposições do setor para inserir o tema transporte público na agenda de governo. “A nossa esperança é de que a mobilidade seja colocada na pauta. O setor de transporte público por ônibus se antecipou e já entregou propostas para melhorias desse sistema aos representantes das principais candidaturas na corrida eleitoral à presidência da república.
Essa é a 32ª edição do Seminário Nacional NTU 2018, que tem como tema “Construindo hoje o novo amanhã: Contribuições do transporte público para a mobilidade urbana”.

Candidatos

Otávio Cunha esclareceu ainda que a iniciativa da NTU, ao entregar as propostas do setor às candidaturas, também tem como objetivo divulgar e discutir com setores diretamente ligados ao transporte público. Antes de anunciar as sugestões enviadas às candidaturas de 2018, o presidente traçou a atual situação do transporte público por ônibus no País, citando a grave perda de demanda de passageiros de ônibus no Brasil, que segundo ele, nos últimos 24 anos perdeu 50,3% dos usuários.

Otávio também fez uma provocação aos representantes das principais candidaturas nas eleições deste ano, presentes no evento, ao questionar a importância do poder público investir em transporte público por ônibus. Para demonstrar a necessidade dos investimentos, citou dados dos custos sócio-econômicos oriundos das mortes, feridos e faltas ao trabalho, dos prejuízos materiais, gastos hospitalares e outros que dão a dimensão do quanto o Estado perde ao relegar o assunto a segundo plano.
Ainda segundo Otávio Cunha, os automóveis ocupam 75% do espaço viário urbano e transportam apenas 20% das pessoas. Carros e motos são responsáveis por 66% dos acidentes fatais  enquanto os ônibus estão envolvidos em menos de 1% dos acidentes fatais e ocupam somente 20% do espaço viário. “Então por que não investir no transporte público? O que estamos esperando para economizar gastos públicos com saúde e destinar parte destes recursos economizados para custear o transporte público?”, indagou o presidente da NTU.
Segundo Cunha, pela ausência de políticas públicas de investimento no transporte público urbano, ele deixou de ser competitivo. E revelou que todos esses fatores que abalam a produtividade e desempenho do setor levou os operadores do sistema a fazer uma reflexão, ouvir técnicos e analistas levando em conta acertos e erros do setor. Esclareceu que foi por meio desse esforço que nasceram as propostas para serem divulgadas e discutidas nos três níveis de governo, incluindo os setores de segurança, meio ambiente e saúde.
“Cinquenta milhões de cidadãos dependem do transporte público para realizar suas atividades. Diante dessa dimensão a NTU entregou às candidaturas eleitorais propostas que traduzem os anseios da população. São propostas voltadas ao papel social, para um transporte público com qualidade, transparência e a preço competitivo. São seis programas de ações relacionadas entre si”, anunciou.
Comunicação GVBus

Autor Comunicação GVBus

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