Indicadores: Você sabe qual é o impacto da mão de obra no valor das tarifas?
Segundo dados da NTU, a variação acumulada dos salários de motoristas e cobradores no período de janeiro a dezembro de 2017 foi de 5,2{17fa2975a8e501154d6d762c658a26d0839c9e9d43443aad789e2a3cfa55c041} – ou 2,26{17fa2975a8e501154d6d762c658a26d0839c9e9d43443aad789e2a3cfa55c041} acima da inflação. Considerando a tarifa média das capitais (R$ 3,55), somente o impacto médio do aumento da mão de obra na passagem seria de nove centavos.
O gasto com os salários do setor responde por cerca de 50{17fa2975a8e501154d6d762c658a26d0839c9e9d43443aad789e2a3cfa55c041} do custo da operação. Além da mão de obra, outros fatores impactam diretamente na composição do custo do transporte público e, consequentemente, no cálculo da tarifa: diesel, peças e pneus, entre outros.
O reajuste das tarifas varia de cidade a cidade porque considera ainda a defasagem tarifária acumulada em cada caso (reajustes previstos que não foram concedidos em anos anteriores), a queda do número de passageiros do transporte público (que foi de 11,4{17fa2975a8e501154d6d762c658a26d0839c9e9d43443aad789e2a3cfa55c041} em termos nacionais, na comparação do primeiro semestre de 2016 com igual período de 2017) e investimentos em qualidade previstos em contrato.
Veja no gráfico como fica essa distribuição: