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De motorista de ônibus a supervisora fiscal, exemplos é que não faltam de mulheres que trabalham no Sistema Transcol em funções antes somente desempenhadas por homens. Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, conheça algumas dessas histórias

Elas venceram o preconceito e provaram que são capazes de ocupar cargos que, durante anos, foram reservados apenas aos homens. São motoristas de ônibus, manobreiras, auxiliares de tráfego, além de manutenção, só para citar algumas funções em que as mulheres são destaque nas empresas operadoras do Sistema Transcol.

Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, apresentamos algumas dessas histórias. Por trás delas, há muita luta e determinação para que essas mulheres conseguissem alcançar a tão sonhada realização profissional.

Ao todo, o Sistema Transcol conta com 1.106 colaboradoras. A motorista de ônibus, Vanilza Lopes e a supervisora fiscal, Andreia Gomes, são algumas destas funcionárias que venceram os obstáculos e, hoje, são admiradas por colegas de trabalho e passageiros nas funções que ocupam.

De auxiliar de serviços gerais a motorista de ônibus

Foi a partir do sonho de se tornar motorista de ônibus que Vanilza Lopes entrou no Grupo Santa Zita, como auxiliar de serviços gerais e, em poucos meses, virou cobradora. De lá para cá, mais de dez anos se passaram, ela atuou como manobreira, até que conseguiu assumir a função que sempre desejou.

Motorista de ônibus desde março de 2021, é na linha 985 (Nova Bethânia/Viana/Viana via Vila Bethânia/Bom Pastor – Circular) que Vanilza – mais conhecida como Neguinha, como ela gosta de ser chamada -, constrói sua trajetória. De segunda a sexta-feira, ela acorda às 3h50 e às 5h30 parte com o coletivo da garagem da Nova Transportes para a primeira viagem do dia. Nos finais de semana, a rotina continua em outras linhas.

Ela afirma amar o que faz e é reconhecida como uma excelente motorista! Apesar disso, Vanilza ainda vivencia situações de preconceito, inclusive por parte de outras mulheres, devido ao fato de ser mulher.

“Em uma destas situações, eu estava chegando ao ponto de ônibus e subiu uma passageira com pressa em embarcar. E ela disse “tinha que ser mulher, mesmo”. Ou seja, muitos elogiam, dizem que dirijo melhor que muitos homens. Mas ainda há preconceito, até mesmo por parte das próprias mulheres”, diz a motorista de ônibus, que afirma não se deixar abater pelos comentários machistas e tem orgulho da função que exerce. 

Em 2022, o Sistema Transcol possui 85 mulheres no cargo de motoristas de ônibus dentro das empresas operadoras.

De motorista de ônibus a supervisora de fiscalização, exemplos é que não faltam de mulheres que trabalham no Sistema Transcol em funções antes somente desempenhadas por homens. Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, conheça algumas dessas histórias

Ela comanda mais de 140 funcionários, a maioria homens

Quando era auxiliar de tráfego, Andreia Gomes chegou a ouvir indagações do tipo “e você entende de trocar pneu, menina!?”. Cargo tradicionalmente ocupado por homens, ela perdeu as contas de quantas vezes foi alvo de comentários preconceituosos por ser mulher, o que nunca a fez desistir de se aperfeiçoar na profissão.

Andreia também começou a trabalhar no transporte coletivo como auxiliar de serviços gerais, na extinta Litorânea, aos 23 anos de idade. A dedicação e empenho com que executava as tarefas foram essenciais para que, em oito meses, ela recebesse o convite para se tornar cobradora, já na extinta Brisa Mar. Andreia encarou o desafio, fez o teste e entrou no cargo. Depois, ainda atuou como auxiliar no controle de estoque e encarregada de serviços gerais.

Graduada em Gestão de Recursos Humanos e com uma Pós-Graduação em andamento em Gestão Estratégica de Pessoas, hoje, Andreia é supervisora fiscal no Grupo Santa Zita e comanda uma equipe de mais de 140 funcionários, entre fiscais, cobradores e porteiros, a maioria homens.

Andreia tem um conselho para aquelas que, como ela, têm um sonho. “O caminho é longo, as pedras vão vir, mas não devemos desistir, jamais. É preciso acreditar e batalhar, que o reconhecimento chega”, diz a supervisora, orgulhosa de ter alcançado a realização profissional.

De motorista de ônibus a supervisora de fiscalização, exemplos é que não faltam de mulheres que trabalham no Sistema Transcol em funções antes somente desempenhadas por homens. Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, conheça algumas dessas histórias

 

Comunicação GVBus

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