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Em matéria publicada pelo Valor, o presidente da NTU explica que cerca de 30 milhões de passageiros deixaram de embarcar diariamente, em abril e maio, nos 107 mil ônibus que atendem as cidades brasileiras

A demanda por transporte urbano em ônibus e trilhos diminuiu 70% nos meses de abril e maio em relação à média mensal anterior às iniciativas de quarentena, em consequência das medidas de distanciamento social. A notícia é do jornal Valor.

De acordo com o presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, aproximadamente 30 milhões de passageiros deixaram de embarcar diariamente nos 107 mil ônibus que atendem as cidades brasileiras. “Apenas nesses dois meses, os prejuízos acumularam R$ 2,1 bilhões”, afirma.

Ainda de acordo com o jornal, Cunha avalia que não haverá uma recuperação rápida da demanda, o que significa que os prejuízos irão se prolongar ao longo do ano. No cálculo da NTU, as tarifas das passagens de ônibus precisariam ser reajustadas em 30% para repor as perdas. “É impossível”, admite o presidente da associação. “A tarifa atual já não cabe no bolso do usuário”, afirma.

De acordo com dados da NTU, entre 2013 e 2018 a demanda por transporte coletivo retraiu-se 25%; numa comparação com o ano de 1994, a queda supera 50%. Para o diretor da associação, esse resultado não surpreende, uma vez que o transporte é caro para o usuário e, ao mesmo tempo, a tarifa não permite às empresas oferecerem um serviço de qualidade.

A reivindicação dos empresários do setor é de uma mudança na forma de contratação de serviços, hoje financiado em quase todo o país exclusivamente pelo usuário. A sugestão é evoluir para uma estrutura de Parceria Público-Privada (PPP), onde o poder público subsidiaria uma parcela da tarifa e o usuário outra, com acontece em alguns locais, como na Região Metropolitana de Vitória, com o Sistema Transcol, por exemplo.

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Comunicação GVBus

Autor Comunicação GVBus

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