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Em artigo publicado no jornal Zero Hora, o economista Ely José de Mattos destaca o papel fundamental do Transporte coletivo na organização das cidades e no bem-estar das pessoas

*Por Ely José de Mattos

Embora descreva algumas situações vividas pelos cidadãos de Porto Alegre, o economista Ely José de Mattos levanta, em artigo publicado pelo jornal Zero Hora, uma questão muito importante para a discussão sobre mobilidade urbana e que faz parte da realidade da grande maioria das empresas operadores do transporte coletivo urbano em todo o pais: falta de prioridade aos ônibus, queda de demanda, tarifas defasadas e ineficácia da atuação do poder público.

Segundo ele, se por um lado prefeituras e governos alegam falta de recursos, por outro, as concessionárias, empresas privadas, “afirmam que as isenções de passagens, a queda no número de usuários e a inadequação da oferta à demanda são problemas graves”.

Transporte coletivo é um serviço público essencial

Diante dos argumentos, o economista salienta que, antes de se discutir soluções para o problema, é preciso entender como esse serviço funciona.

“O transporte coletivo é um serviço público. Não podemos tratá-lo como uma alface, que a qualidade e o preço oscilam de acordo com a safra e ninguém sofre muito com isso. O transporte é um serviço de esfera de alcance diferente. E ele é público porque oferece o que nós economistas chamamos de externalidades positivas, que são efeitos indiretos sobre os quais há interesse social”, pondera em seu texto.

Para o especialista, o transporte coletivo tem papel fundamental na organização da cidade e no bem-estar das pessoas e destaca que, só é possível controlar e atingir bons níveis de mobilidade com a presença do Estado. “Quando bem instalado, atua na redução da circulação de automóveis, na diminuição da poluição e no aumento da produtividade do trabalhador, por exemplo”.

Ely defende que a atuação do governo não precisa se restringir à regulação. “É bastante razoável a existência de subsídios para que o transporte coletivo funcione bem e potencialize suas externalidades positivas sobre a sociedade”, argumenta.

Leia o artigo completo aqui.

*Ely José de Mattos é Economista e professor da Escola de Negócios da PUCRS

Comunicação GV Bus

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