Na Semana do dia dos Namorados, reunimos histórias de casais que se conheceram no Sistema Transcol. Alguns até chegaram a constituir família por meio do transporte público coletivo capixaba. E você, já encontrou um amor dentro do ônibus ou em algum terminal de integração?
Você conhece alguém que se apaixonou dentro do ônibus? Ou mesmo você, já viveu um amor no coletivo? Para os passageiros que costumam fazer a mesma rota, sempre no mesmo horário e na mesma linha, a viagem pode ser uma ótima oportunidade para conquistar a pessoa desejada. Uma troca de olhares, um sorriso correspondido, e quando menos se espera, a pessoa está ali, sentada ao seu lado, puxando conversa. Daí em diante, engatar um romance é só questão de tempo.
Na semana do Dia dos Namorados, comemorado na última segunda-feira (12), o GVBus reuniu histórias de amor que tiveram início dentro do Sistema Transcol. A maioria é de funcionários do setor, que, por compartilharem uma rotina em comum, seja dentro do ônibus, no terminal, ou nas garagens das empresas operadoras, se relacionaram e até constituíram família. Mas há também passageiros que conheceram a paixão de suas vidas ao embarcar no transporte público coletivo capixaba.
Confira as histórias de casais que se encontraram pela primeira vez no Sistema Transcol:
Rede social foi estratégia para o primeiro contato
Heliene Martins havia acabado de voltar das férias, quando passou a utilizar a linha 508 (T. Laranjeiras/ T. Itaparica via Terceira Ponte/Camburi), diariamente, sempre no mesmo horário, para voltar do trabalho para casa. A paixão veio logo no primeiro olhar. Daniel Scárdua era o motorista do ônibus. Como ambos são bastante tímidos, ninguém tomava a iniciativa do contato, apesar do interesse um pelo outro. Foi quando Daniel teve a ideia de utilizar a rede social como estratégia para se aproximar de Heliene.
“Eu tinha um perfil no Facebook em que eu compartilhava palavras cristãs, de reflexão. Então perguntei para ela se ela tinha rede social e pedi para me adicionar, que ela iria gostar das postagens. E ela caiu na armadilha. Começamos a conversar pela rede social, depois pedi o Whatsapp dela, até que ficamos e, depois, namoramos”, conta o motorista, que não escondeu a gargalhada ao lembrar da situação.
Heliene e Daniel se casaram há quase dois meses, em uma cerimônia judaica, que é a religião do motorista e da família dele. Por coincidência, quando eles se conheceram, ela trabalhava como cobradora na Serramar Transporte, onde ainda atua, na mesma função, enquanto ele era motorista na Viação Praia Sol. Ambos trabalham na mesma empresa atualmente.
“O Sistema Transcol representa uma oportunidade que Deus me deu, pois foi no momento mais difícil da minha vida profissional que eu tive essa chance de me empregar na Serramar. E hoje já faz quase quatro anos que estou nessa empresa”, disse Heliene. “Eu vim indicado da Viação Praia Sol, onde trabalhei também como cobrador, fiscal, no setor do tráfego e como manobreiro, e hoje sou motorista na Serramar. O Sistema Transcol abriu um leque de oportunidades na minha vida profissional, e é no sistema que nós realizamos o sonho de nos casar e constituir família”, concluiu Daniel.
De colegas de trabalho a casados
Juntos há dez anos, três deles oficialmente casados, o motorista de ônibus Marcos Vinicius Coswosk e a fiscal de terminal Fablícia Gomes se conheceram dentro da Viação Praia Sol, onde até hoje são funcionários. Na época, eles trabalhavam no mesmo terminal de integração, ambos como cobradores.
“Um dia, eu encontrei com ele, por acaso, em uma festa de uma colega, e ficamos. Todos acharam que começou ali, mas a gente já se relacionava, só que não queria assumir nada sério. Nós fomos paquerados por outras pessoas na festa e o ciúme começou a pintar. Ali eu percebi que era louca por ele”, contou Fablícia.
Depois desse dia, o casal assumiu a relação, uma história que não seria possível sem o Sistema Transcol. “O Transcol representa parte da minha vida. Já são doze anos no sistema e, graças a ele, conheci a minha esposa”, disse Marcos Vinicius. “O Sistema Transcol é, na verdade, nossa segunda casa, onde tudo aconteceu, onde eu encontrei a pessoa mais importante da minha vida, meu marido e, acima de tudo, meu amigo, o homem que me fez aprender o que é o verdadeiro amor”, se declara a motorista.
Quem também se conheceu dentro de uma das empresas operadoras do Sistema Transcol foi Ingrid Santos e Fabrício Mendes, motoristas na Viação Grande Vitória. “Na época, eu trabalhava na vistoria e ele na manobra. Nos víamos todos os dias na garagem e acabou rolando a química. Na verdade, ele ficou atrás de mim. Pediu para uma amiga e um amigo em comum dizerem que ele estava a fim de mim. Ele trazia dois bombons todos os dias pra mim, só para me agradar e ficávamos trocando olhares a noite toda. Ele era tímido e eu difícil. Até que um dia, ele criou coragem e me chamou para sair. Isso depois de muitos bombons”, contou Ingrid.
Foi a partir de então que o casal começou a namorar. O relacionamento deu tão certo, que eles se casaram e tiveram dois filhos. “O sistema Transcol representa, para mim, a base e o início de tudo. Aqui, conheci não só o amor da minha vida e construí uma família linda, como, também, fiz várias amizades maravilhosas que vou levar para vida toda”, diz Ingrid.
Construindo momentos
O transporte público capixaba também aproximou a bilheteira Pamela Cristina Santos e o fiscal Elton Martins, há sete anos. Na época, ela trabalhava como cobradora de ônibus e ele no setor de arrecadação, na Viação Satélite. “No Sistema Transcol, nos conhecemos, e, nele, estamos construindo nossa história. Graças a ele estamos realizando sonhos. Temos muita gratidão ao sistema”, comenta Elton.
Grávida de seis meses, a psicóloga Sara Bruno trabalha há quatorze anos na Unimar Transportes, no setor de Recursos Humanos. Foi na empresa que ela conheceu Joallas Ferreira, Coordenador de Setor de Pessoal, com quem se casou há quatro anos e aguarda a chegada do primeiro filho, uma menina. “No início, eu não tinha interesse nele. Ele insistiu por um bom tempo, comprava rosas e pedia a alguns colegas em comum para me entregar na sala. Até que me permiti conhecer ele melhor, começamos a sair com amigos em comum e o interesse foi acontecendo da minha parte também”, contou Sara.
Assim como para os demais casais que reunimos nesta matéria, para Sara e Joallas, nada disso seria possível sem o Sistema Transcol. “Aqui é como se fosse minha segunda casa”, conclui a psicóloga.
Na Semana dos Namorados, o GVBus tem orgulho de fazer parte da vida desses casais, e de vários outros que se aproximaram e até formaram família através do transporte coletivo. Que a poesia do amor acompanhe para sempre todas essas jornadas.