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Proposta é alertar a população para os riscos da utilização dos transportes alternativos, principalmente mototáxis, além de conscientizar para o uso do transporte público regular. Um em cada três mortos no trânsito no Brasil estava em motos

Os acidentes com moto representam 35% das mortes no trânsito no País; uma em cada três vítimas estavam em motos. Os dados são da pesquisa Cenário da Mortalidade de Motociclistas no Brasil, realizada em 2019 pelo Observatório Nacional de Segurança Viária, e acendem um alerta à sociedade para os perigos da utilização dos transportes alternativos.

Para conscientizar a população, teve início, no último dia 3 de junho, em todo o Brasil, a campanha “Sua segurança não pode ser passageira. Vá de ônibus, em defesa do uso do transporte público regular e seguro aos passageiros. A iniciativa é da FETPESP – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo e da NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, com o apoio da CNT – Confederação Nacional do Transporte. O GVBus aderiu à ação.

A campanha alerta para os riscos da utilização dos transportes alternativos disponíveis à população por meio de aplicativos, principalmente dos mototáxis, que atendem em várias cidades brasileiras, desde o começo de 2022. Do total de acidentes de trânsito no Brasil, 54% envolvem motos.

Se compararmos o total de óbitos de motociclistas de 2001 a 2019, houve um aumento de 244,7%. Já o índice de mortes por 100 mil habitantes, que é utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para classificar os países quanto à segurança no trânsito, subiu de 10, em 2001, para 35, em 2019. Em países considerados exemplo de segurança viária, a taxa por 100 mil habitantes varia entre 2 ou 3 óbitos, ressalta o Observatório.

Para Francisco Christovam, presidente executivo da NTU, “esta não é uma campanha contra o uso da motocicleta, que é um transporte individual. A intenção é mostrar que o passageiro deve utilizar o ônibus, um transporte regulamentado, que é mais seguro, e o perigo representado pelo uso do mototáxi nos sistemas viários das cidades”.

Mauro Artur Herszkowicz, presidente da FETPESP, enfatiza que, além da conscientização dos passageiros sobre os perigos em relação ao mototáxi, “a campanha visa chamar a atenção das autoridades para os problemas sociais e de saúde pública decorrentes da utilização desse meio irregular de transporte”.

A pesquisa do Observatório Nacional de Segurança Viária também revela outros números importantes. O total de mortes com motos no trânsito representam mais de 11 mil brasileiros que não voltam para casa por ano. Além disso, acidentes com motos representam 79%, ou seja, mais de 245 mil indenizações pagas pelo DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre), destaca o levantamento.

Com informações da NTU.

Comunicação GVBus

Autor Comunicação GVBus

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