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As ideias fazem parte de um documento assinado pela ANTP, Frente Nacional dos Prefeitos, NTU e Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana

Após meses de estudo, pesquisa e muito debate, a Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP, em parceria com a Frente Nacional de Prefeitos – FNP, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU e o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana, apresentaram 5 programas de qualificação do transporte coletivo público urbano no Brasil aos novos governos que iniciam seus mandatos em janeiro de 2019, em especial ao Governo Federal.

Ideias e propostas

São eles: propostas para o equilíbrio econômico e financeiro; propostas para a melhoria da qualidade do serviço prestado aos usuários; propostas para a qualificação da infraestrutura para o transporte por ônibus; proposta para promoção da Transparência e propostas para qualificar o transporte público como instrumento de desenvolvimento sustentável e social.

Leia também: O futuro do transporte coletivo é feito hoje

Tal projeto teve iniciativa da NTU, que desde as eleições promoveu debates e incentivou os candidatos aos cargos eletivos em 2018 pensassem e fizessem propostas para a mobilidade urbana.

O que motivou tal debate foi quadro atual do transporte público por ônibus no Brasil, que é alarmante por todas as entidades que se envolveram no projeto e que elaboraram o documento, encabeçadas pela ANTP.

Em matéria divulgada pelo site da ANTP, a associação enumera alguns fatores que contribuem para essa situação:

– A grande redução do número de passageiros nos últimos quatro anos, fato que por si só já compromete o equilíbrio econômico e financeiro do setor;

– Os valores atuais de tarifas que impõem a todos, mas em especial aos passageiros de menor renda, sacrifícios cada vez maiores;

– E a competição cada vez mais acentuada dos modos de transporte individuais, próprios ou pagos por aplicativos, que congestionam cada vez mais as vias públicas, colocando em cheque a qualidade dos serviços prestados pelo transporte público.

Ainda segundo a ANTP, esse estado de coisas configura um círculo vicioso que pode comprometer ainda mais a atual situação no curto prazo.

“O transporte é um direito social estabelecido pela Constituição Federal, o que poderá estar comprometido se o estado brasileiro não fomentar políticas voltadas para a sua qualificação, com investimentos em infraestrutura, condição necessária para a melhoria das condições do transporte em superfície. Além disso, é necessário que estado e sociedade busquem recursos extra tarifários, para evitar o comprometimento ainda maior dos orçamentos municipais, já de todo exauridos, visando cobrir a diferença entre o custo do transporte e a tarifa”, diz a matéria.

Membros do GVBus também fizeram parte da elaboração das propostas, que serão transformadas em um caderno técnico, com todo seu o detalhamento. O lançamento está previsto para acontecer em janeiro de 2019.

Acesse a uma síntese das medidas sugeridas, clicando aqui.

Comunicação GVBus

Autor Comunicação GVBus

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