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Matéria aponta redução do tempo de viagem e dos engarrafamentos, além de queda no número de acidentes, com as novas faixas exclusivas para ônibus. Nesta semana, fez um mês que as pistas foram inauguradas

“Eu sempre vinha de carro. Mas com o estresse no engarrafamento, agora, a minha opção é vir de ônibus. Está rapidinho. Embarco em frente a minha casa e chego em frente ao meu trabalho, sem nenhum estresse. Ficou ótimo, excelente”, afirmou seu Roberto, ao ser perguntado sobre o que mudou, para ele, com as faixas exclusivas para ônibus na Terceira Ponte.

O mais novo usuário do Sistema Transcol foi um dos entrevistados pela TV Gazeta, em reportagem que foi ao ar na última segunda-feira (25), no Jornal ESTV 2ª edição. 

A matéria fez um balanço do primeiro mês de funcionamento das faixas exclusivas para ônibus, táxis, motos e veículos de emergência, a chamada “Linha Verde”, inaugurada no dia 27 de agosto. São duas novas pistas, uma em cada sentido da Terceira Ponte.

A equipe de reportagem entrevistou passageiros, motoristas e motociclistas. “Em geral, a avaliação (entre os usuários) é positiva”, comenta a repórter Any Cometti, que conduziu a matéria.

Viagens mais rápidas com as faixas exclusivas

Com as faixas exclusivas para ônibus, as viagens ficaram mais rápidas e, com isso, houve redução nos congestionamentos. E as melhorias no trânsito também são sentidas nos acessos à Terceira Ponte. Foi o que mostrou a reportagem.

A equipe de A Gazeta esteve no Terminal de Vila Velha e ouviu a opinião de usuários do Sistema Transcol. Entre os entrevistados, a resposta era a mesma: a ida para o trabalho e a volta para casa ficaram mais ágeis. “Meia hora a menos”, afirmou um passageiro. “Agora a gente observou que o fluxo de transporte ficou melhor”, acrescentou outra passageira.

De carro, as viagens também ficaram mais curtas. A reportagem fez o teste e percorreu todo o trecho entre a praça do pedágio, em Vitória, e o primeiro ponto de ônibus, na descida da Terceira Ponte, em Vila Velha.

O trajeto durou apenas 10 minutos. Isso em pleno horário de pico, à 18 horas. Em seguida, a equipe retornou à ponte, sentido Vitória, até a Avenida Cezar Hilal, em Bento Ferreira.

Ao todo, foram menos de 30 minutos de viagem, incluindo a ida e a volta. Às 19h15, segundo a matéria, já não havia mais trânsito no acesso à Terceira Ponte, na capital.

A reportagem também entrevistou o Secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi), Fábio Damasceno. “Nós não observamos mais congestionamentos significativos nos horários de pico e tivemos reduções de 20 a 40 minutos nas linhas do Transcol” , destacou o secretário.

Faixas reduzem acidentes

As faixa exclusivas para ônibus também reduziram pela metade o número de acidentes na Terceira Ponte, sobretudo com motos, mas, também, envolvendo demais veículos. De acordo com dados da Rodosol trazidos pela reportagem, entre 26 de agosto e 20 de setembro de 2023, foram 16 acidentes, contra 32 registrados no mesmo período do ano passado.
 
Para os motociclistas, de fato, as pistas trouxeram mais segurança no tráfego na Terceira Ponte. “Ajudou muito a gente não ter que passar no corredor, ajudou bastante o fluxo”, disse um dos entrevistados. “Está bem mais seguro”, disse outro motociclista.
 

A passagem de carros de passeio na faixa exclusiva, assim como motos no corredor em meio a outros veículos, não é permitida, segundo a Semobi, para dar mais fluidez ao trânsito e também reduzir o risco de acidentes.

Transporte público é prioridade

A matéria de A Gazeta mostrou que as pistas exclusivas buscam priorizar o transporte público coletivo. “A faixa exclusiva é feita para 70% da população que usa o transporte público. Traz mais rapidez, segurança, inclusive para motos, conforto para o motociclista”, disse o secretário.

Levantamento realizado pelo GVBUs aponta que, em média, 1.092 ônibus do Sistema Transcol passam pela Terceira Ponte todos os dias. São mais de 80 mil passageiros transportados diariamente.

Segundo a Lei n° 12.587/2012, que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, assim como pedestres e ciclistas, o transporte coletivo tem prioridade sobre o transporte individual. 

Acesse aqui a reportagem completa de A Gazeta.

 

Comunicação GVBus

Autor Comunicação GVBus

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