Profissões em extinção podem virar oportunidade para o colaborador iniciar uma nova atividade e permanecer no mercado de trabalho. Empresas do Transcol já oferecem chances para o profissional que deseja se requalificar e continuar atuando nas empresas do sistema. Assunto foi destaque na TV Gazeta
Mudar de função ou investir em uma nova carreira? Com algumas profissões quase que extintas, essas são as alternativas encontradas por muitos trabalhadores para continuarem no mercado de trabalho. É o caso do cobrador de ônibus. A atividade vem perdendo espaço para novas tecnologias que facilitam o pagamento da tarifa no coletivo, e, junto à pandemia da Covid-19, que retirou de circulação o dinheiro a bordo, o fim da profissão é algo inevitável.
Mas essa realidade não se restringe aos cobradores de ônibus e nem ao transporte coletivo. Operadores de telefonia fixa e datilógrafos, por exemplo, estão na lista de profissões que praticamente acabaram devido ao avanço tecnológico. E a tendência é mundial.
O cenário acima foi assunto de reportagem na TV Gazeta, no jornal ESTV 1 ª edição da última quarta-feira (05). Na matéria, com mais de seis minutos de duração, o repórter Paulo Ricardo Sobral destacou a importância desses profissionais se qualificarem e buscarem opções, inclusive dentro das empresas operadoras do Sistema Transcol.
Acesse aqui a reportagem completa.
Oportunidades
Atentas a essa realidade, desde 2019, as empresas operadoras do Sistema Transcol oferecem chances de capacitação para que os cobradores possam migrar de função e continuarem trabalhando.
Abílio Marques foi um dos colaboradores que agarrou a oportunidade. Há três anos, ele atua como assistente de tráfego na Unimar Transportes, após se qualificar e deixar a cadeira de cobrador. “A empresa ofereceu uma oportunidade para quem quisesse uma nova função e eu aproveitei. Estou muito feliz e a tendência é crescer ainda mais”, comemora o ex-cobrador, em entrevista na reportagem.
O mesmo aconteceu com Alexandre Martins, cobrador de ônibus até 2011, quando recebeu a proposta para se tornar motorista. Dois anos depois, ele começou a desenvolver um software para simular a direção dos ônibus nas vias da Grande Vitória. Desde então, o programa tem sido utilizado pela empresa no treinamento dos colegas de trabalho que receberam a mesma oportunidade de mudar de cargo. “É um reconhecimento que a gente acaba recebendo pelo trabalho”, disse Alexandre.
Só a Unimar já ofereceu mais de 100 oportunidades de qualificação a cobradores e cobradoras que precisaram deixar a função nos últimos dois anos, destacou a reportagem. “Essa é uma das políticas da empresa, e, para nós, também é uma chance de formar mão de obra, uma vez que, no mercado, determinadas funções são escassas. Então a gente acaba unindo o útil ao agradável”, afirma o gerente de tráfego da operadora, Elizeu da Conceição.
Profissional precisa querer mudar
O acesso à qualificação é fundamental para que o profissional consiga se recolocar no mercado de trabalho. No entanto, mais do que isso, o colaborador precisa estar disposto a se capacitar, ressalta, na reportagem, a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Seccional Espírito Santo (ABRH-ES), Neide Christo. “A capacitação precisa acontecer e a busca pela capacitação vai envolver o governo, as empresas, mas, também, o profissional, porque ele precisa querer aprender, evoluir, para que ele tenha essas novas oportunidades”, destacou.
