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Para o presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), fundamental para a melhoria dos serviços de transporte coletivo no Brasil é a adoção de um novo marco legal para o setor, que espera ver aprovado no Congresso o mais rápido possível. Confira alguns detalhes da entrevista de Francisco Christovam

Mergulhado na maior crise financeira da história, com perdas que superam R$ 25 bilhões, o transporte coletivo urbano no Brasil resiste aos graves efeitos da pandemia e segue com o desafio de conquistar novos passageiros, mesmo sem socorro do governo federal. Para isso, o setor aposta na aprovação de um novo marco legal para o transporte público. O projeto reúne requisitos essenciais para resolver problemas crônicos de financiamento, regulação e contratos, bem como de produtividade e transparência.

Enquanto a proposta não avança no Senado Federal, Francisco Christovam sugere ações imediatas. O engenheiro civil, que recentemente assumiu a presidência da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), avalia que as empresas devem se preparar para esse período do pós-pandemia.

“O setor tem muito a avançar na questão da comunicação com o cliente e deve trabalhar conceitos de modernidade”, afirma.

Para o presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), fundamental para a melhoria dos serviços de transporte coletivo no Brasil é a adoção de um novo marco legal para o setor, que espera ver aprovado no Congresso o mais rápido possível. Confira alguns detalhes da entrevista de Francisco Christovam

       Presidente da NTU, Francisco Christovam

Ao reconhecer que o setor fez o “dever de casa” na pandemia, vencendo o desafio de implantar todos os protocolos sanitários exigidos pelos órgãos de saúde e ainda garantindo o funcionamento de importantes setores da economia, ao oferecer transporte seguro para os deslocamentos diários da população, Christovam elogia a eficiência e a capacidade das empresas de se reinventarem na crise.

“Nossa expectativa é de recuperar 90% da demanda perdida, porque é impossível ter de volta o mesmo número de passageiros do período pré-pandemia, em função do teletrabalho ou da prática do home office. Mas, se conseguirmos criar condições para que os hábitos de deslocamento mudem, talvez possamos reaver toda a demanda, seja porque vamos recuperar aqueles passageiros que nós perdemos, seja porque vamos trazer novos clientes insatisfeitos com o custo da viagem pelo automóvel, com o preço do estacionamento ou mesmo com o tempo perdido nos congestionamentos”, analisa.

Christovam acredita, ainda, que o grande salto de qualidade do transporte coletivo urbano virá com a adoção de um novo marco legal para o setor, que espera ver aprovado no Congresso, o mais rapidamente possível.

“Um bom modelo a ser seguido é o marco regulatório do saneamento que, recentemente implantado, trouxe um ganho enorme para aquele setor, porque mostrou novas formas de relação entre o poder concedente e a iniciativa privada, seja através de Parcerias Público-Privadas (PPPs) ou de outros tipos de concessões. No nosso caso, as PPPs, por exemplo, possibilitarão que as próprias empresas operadoras participem da elaboração dos projetos e da implantação da infraestutura necessária, nos corredores e nos terminais de transferência”, destacou.

Confira a entrevista na integra na Revista NTUrbano, n° 55, página 10.

 

Comunicação GVBus

Autor Comunicação GVBus

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